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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva correu risco de morte, segundo o médico Roberto Kalil Filho, que o acompanhou durante as complicações passadas pelo chefe do Executivo. “Foi uma situação extremamente grave. Ele corria o risco de acontecer o pior”, disse Kalil, ao ser questionado se o incidente poderia ter sido fatal. As declarações foram dadas ao Fantástico, da TV Globo.
A primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, ainda relatou que ver a crise de saúde do presidente foi “a pior noite” para desde o falecimento da mãe.
“Depois da noite em que minha mãe faleceu, aquela foi a pior noite para mim. Porque eu não sabia como a gente ia amanhecer no dia de terça-feira. Foram realmente momentos angustiantes de não saber o que ia acontecer”, afirmou Janja. “Fiquei emocionada de ver ele bem. Foi. Foi uma situação extremamente grave. Ele corria o risco de acontecer o pior.”
Como já declarara mais cedo, Lula admitiu que ficou preocupado com seu estado quando os médicos viram o resultado de exames feitos ainda em Brasília e que davam a dimensão da hemorragia cerebral. “Quando sai daquela máquina (de tomografia), os médicos estavam assustados. Eu fiquei preocupado”, disse Lula.
O petista admitiu que não deu a importância necessária às dores de cabeça e que, de agora em diante, vai se cuidar. A entrevista com o presidente foi encerrada após 20 minutos a pedido dos médicos.
Lula recebeu alta médica no final da manhã deste domingo, 15. Os médicos recomendaram, no entanto, que ele permaneça em sua casa em São Paulo e evite exercícios físicos. O presidente ainda terá que fazer um exame de tomografia de controle. Se nenhum problema for detectado, ele poderá seguir caminho de volta a Brasília.
ESTADÃO