O cantor Agnaldo Rayol, uma das vozes mais marcantes da música romântica brasileira, faleceu nesta segunda-feira (4) aos 86 anos em São Paulo. A notícia foi confirmada pela assessoria do artista, que informou que Rayol estava internado no Hospital HSANP, na Zona Norte da capital, após uma queda ocorrida em casa na madrugada de domingo para segunda-feira. Em uma breve declaração, a família agradeceu o apoio dos fãs e comunicou que informações sobre o velório serão divulgadas em breve.

Em nota oficial, a assessoria destacou o legado do cantor, que por mais de 70 anos tocou o coração de milhões com suas canções. “Agnaldo Rayol deixa um legado inestimável para a música brasileira, com uma carreira que atravessou décadas e tocou os corações de milhões de fãs”, declarou.

Agnaldo Rayol nasceu no Rio de Janeiro e, desde jovem, mostrou talento para a música e a atuação. Começou sua carreira na infância, participando do programa Papel Carbono na Rádio Nacional. Aos 12 anos, estreou nos cinemas e, nos anos 1960, atingiu a fama na televisão brasileira com programas próprios, consolidando sua posição como um dos maiores intérpretes de canções românticas.
Dentre seus maiores sucessos, está a colaboração com a dupla Chrystian e Ralf na faixa Mia Gioconda, música que integrou a trilha sonora da novela Rei do Gado. A canção, composta por Vicente Celestino, trouxe Agnaldo Rayol para um público mais jovem e marcou sua carreira ao lado de grandes nomes da música sertaneja.

Mesmo com o sucesso de Mia Gioconda, a parceria entre Agnaldo Rayol e a dupla sertaneja Chrystian e Ralf nem sempre foi harmoniosa. Em um episódio comentado recentemente no podcast EnterHits, apresentado por Ênio Silvério e Reinaldo Barriga, detalhes de uma antiga polêmica envolvendo Rayol e Ralf foram revelados.

Segundo os apresentadores, Ralf teria manifestado desconforto ao gravar com Agnaldo Rayol, chegando a expressar sua insatisfação para o diretor da gravadora Warner, em uma situação descrita como constrangedora. Reinaldo Barriga relembrou o momento em que, durante as gravações, Ralf teria dito ao diretor que não queria “levantar defunto” em referência à parceria com Rayol.

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